domingo, 28 de julho de 2013

Papamóvel: o carro do pontífice [infográfico]

Entenda um pouco mais da história de um dos veículos mais importantes da Igreja Católica.


Você sabe quem é o homem que encontrou a Fonte da Juventude?


Saiba quem foi Ponce de León e como o mito da Fonte da Juventude se tornou uma das maiores lendas desse explorador.

Beber um pouco de água e rejuvenescer muitos anos é um sonho tentador para muitas pessoas desde séculos atrás. O escritor americano Mark Twain escreveu certa vez: a vida seria infinitamente melhor se pudéssemos nascer com 80 anos e nos aproximássemos gradualmente dos 18 anos. Referências prematuras ao Benjamin Button de lado,  Twain já tinha sonhos com algo que pudesses nos rejuvenescer.
Muito antes deles, um outro ícone histórico foi responsável pela origem contemporânea (já que existem inúmeras referências em outras culturas) e disseminação do mito de algo semelhante. O nome dele é Ponce de León, explorador espanhol que desembarcou nas terras da Flórida no começo do século 16. Ele desejava encontrar uma fonte mística capaz de tornar os mais velhos mais jovens, porém só encontrou a vastidão da Península da Flórida.
Entretanto, alguns relatos históricos dizem que ele encontrou sim o tal lugar – porém o manteve em segredo. Um dos supostos locais onde as águas da juventude correm é St. Augustine; cidade mais antiga dos Estados Unidos. Inclusive, há um marco do espaço encontrado por Léon na cidade. O problema é que as pessoas que bebem as águas da cidade não rejuvenescem – pelo menos por enquanto.
Outros historiadores dizem que Ponce de Léon não queria encontrar essa fonte, porém que acabou esbarrando nela em suas jornadas. Segundo o historiador Ryan Smith, as pessoas estão mais interessadas em encontrar A fonte do que realmente saber se ela já foi descoberta. Nenhum documento da expedição original de Ponce de León foi encontrado (o que contribui com o mistério), fazendo com que Smith tenha uma teoria bastante peculiar.
De acordo com Smith, os historiadores espanhóis podem ter inventado esse conto todo por que Ponce de León estava velho e queria restaurar seu vigor sexual. Se isso é verdade ou não, jamais poderemos saber. Ironicamente, um cemitério com os restos mortais de inúmeros espanhóis que chegaram aos Estados Unidos foi encontrado bastante próximo do marco da Fonte da Juventude.

Você sabia que a felicidade pode fazer mal?



Aparentemente, devemos monitorar sempre nossos estados de humor, inclusive aqueles que envolvem grandes rompantes de alegria.


A máxima “tudo tem um lado ruim” geralmente irrita quem a ouve e, na verdade, parece ser um baita clichê. Só que não. Tudo – ou quase tudo, para não generalizar – tem um lado negativo. Mas será que até a felicidade pode ser triste? Não é muito paradoxal essa ideia? Felicidade não é exatamente a ausência de algo ruim? Bem, não é.

Aliás, vale sempre pensar na característica abstrata da felicidade, que nada mais é do que um sentimento, uma impressão, algo impalpável, que varia conforme quem a sente – tem gente que a define como uma noite na melhor balada da cidade enquanto há quem prefira um boteco com os amigos ou um filme embaixo das cobertas em meio a uma tonelada de pipoca. Nenhuma das felicidades é melhor, elas são apenas diferentes.


Definições

E, claro, há o conceito mais geral, aquele que vem da análise de um período mais longo, aquela resposta que você dá a alguém quando perguntam se sua infância foi feliz. É lógico que você teve momentos ruins, teve aquela prova de matemática superdifícil do segundo ano do ensino fundamental; teve o amor da sua vida, aquele cujo nome você nem lembra, que foi estudar em outro colégio; teve o tombo que você levou diante de todo mundo na aula de Educação Física.

Ainda assim, com infinitos altos e baixos, de um modo geral, você talvez consiga dizer se foi triste ou feliz. Isso tudo para tentar ilustrar o fato de que a felicidade é uma matéria com infinitas variáveis, e cientistas por aí andam dizendo que até ela tem um lado ruim. Será?

Uma pesquisadora da Universidade de Yale, June Gruber, defende a ideia de que uma pessoa que se considera feliz tem disfunções similares a quem é triste ou depressivo. A diferença se dá pela manifestação dessas disfunções no comportamento de cada indivíduo: o triste tende a focar sempre no próprio sofrimento (o que não significa que ele não tenha sentimentos bons) e o feliz, foca o tempo todo apenas na alegria (o que não significa que ele não tenha sentimentos tristes).

Na medida

A felicidade em excesso pode ser um problema sério segundo a pesquisadora, já que a pessoa feliz demais pode ignorar fatos que, naturalmente, produzem tristeza, como a morte de alguma pessoa próxima. Existem casos de pessoas que ficam inabaladas diante de acontecimentos trágicos simplesmente porque não conseguem sentir a tristeza – e isso não é saudável. Nem proposital, que fique claro.

O fato da falta de emoção negativa pode ser capaz de fazer com que uma pessoa perca as noções de perigo, envolvendo-se em atividades incomuns, correndo risco, fazendo apostas e afins. É preciso ficar atento sempre às suas manifestações de felicidade e excitação, pois, em alguns casos, isso pode ser caracterizado como hipomania, que nada mais é do que um estado de euforia extrema, presente em pessoas que apresentam transtornos psicológicos ou psiquiátricos como a depressão e a bipolaridade.

Em alguns casos, juntamente com a felicidade excessiva ou com a hipomania, vem também a compulsão, o desejo por adquirir bens sem que se tenha renda suficiente para isso, ou a compulsão por tarefas, que é quando a pessoa sente vontade de dar início a diversos projetos diferentes, sendo que dificilmente conseguirá concluir algum deles. Ou seja: felicidade tem, sim, o seu lado não tão feliz assim, e é preciso que você esteja sempre atento para, se for o caso, procurar ajuda psicológica ou médica.